Vi 50 caloiros de orelhas de burro num circulo fechado. Um miúdo pequeno e magricelas, fazia-se passar por duas coisas que não era - homem e doutor. Berrava a um outro de orelhas de burro na cabeça:
-Eu disse faz-me um broche. O que é que eu disse?
O segundo puto corava e gaguejava. 49 burros não diziam nem faziam nada. Pôs-me a pensar.
O Einstein supostamente disse aquela frase dos peixes que não trepam às árvores e um amigo meu vivia com terror de um dia de exame acordar com diarreia. O exame é um método de avaliação altamente aleatório. Não distingue os marrões dos batoteiros, os espertos dos estudiosos.
Por isso é que eu gosto da praxe: as aulas ainda não começaram e já se sabe perfeitamente onde é que se encontram os burros.
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